LET'S TALK ABOUT (EXPLICIT) SEX, BABY!
OS LIMITES DA PORNOGRAFIA
Hoje, Sala 2, 16h00
O que é afinal a pornografia? Em que situações a aceitamos, que tipo de visibilidade lhe permitimos e dentro de que parâmetros? Bastará um olhar mais atento, para descobrirmos variados exemplos de figuração explícita de actos sexuais numa cinematografia comercialmente mais “visível”: filmes como O Império dos Sentidos (1976), Calígula (1979), Idioterne (1993), Ken Park (2002), In the cut (2003), The Brown Bunny (2003) ou o mais recente Shortbus (2006). Estes cruzamentos entre o que poderíamos chamar um cinema supostamente mais convencional e uma figuração que estamos habituados a atribuir ao cinema pornográfico serão sinal de algo? Surgem em defesa de uma liberdade de expressão sexual que nos é geralmente censurada por imperativos morais, sociais e religiosos? Fazem parte de um discurso hiper-realista que coloca a sexualidade ao mesmo nível das representações de outros actos humanos? Ou figuram como estratégia de choque, destinada apenas a provocar polémica e dilacerar convenções?
Participações:
Manuela Kay (Jornalista, Ensaísta e Programadora do Porn Film Festival, Berlim)
Pier Maria Bocchi (Crítico e Programador de Cinema, Milão)
João Lopes (Crítico de Cinema, Lisboa)
Susanne Sachsse (Actriz, Berlim)
Debate moderado por: Luís Assis (Associação Cultural Janela Indiscreta)