O Queer Lisboa – Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa tem esta responsabilidade: exibir importantes novas propostas cinematográficas, retrato e consequência das diversas realidades sociais das comunidades e indivíduos queer de todo o mundo, não acessíveis ao grande público. Nem sempre é uma cinematografia fácil e sem dúvida que não deixa de ser ainda algo incómoda. Mas ela irrompe com cada vez maior expressão nos festivais de cinema um pouco por todo o mundo.
A presente 11ª edição do Queer Lisboa prossegue a sua aposta central nas Secções Competitivas para Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e Melhor Curta-Metragem. Olhando para as ficções em competição no formato de longa-metragem, não podemos deixar de pensar naquilo que constitui a herança, a construção de uma história, as linhas estéticas e narrativas próprias desta cinematografia queer. Também a Secção Competitiva para o Melhor Documentário pretende-se representativa deste género específico, na qualidade e reconhecimento que atingiu hoje. Da mesma forma, as Curtas-Metragens merecem uma secção própria, desta feita como Prémio do Público.
Paralelamente à nossa programação central, é de destacar o Panorama de Curtas-Metragens, uma secção dedicada a um conjunto de curtas de produção anterior a 2006.
Da Alemanha, chegam-nos dois Spots Contra a Homofobia: resultado de um projecto social exemplar, pelo conceito e pelo seu resultado final, ao qual damos o devido destaque.
The Blossoming of Maximo Oliveros foi seguramente um dos maiores êxitos no circuito dos Festivais queer mundiais de 2005 e 2006 e será por nós apresentado numa Sessão Especial de sexta-feira à noite.
Mas uma das grandes surpresas deste ano é seguramente a retrospectiva de uma Cinematografia Gay Portuguesa dos anos 70. Óscar Alves realizou um conjunto de filmes, curtas e médias metragens, entre 1975 e 1978, que são exemplo do fulgor de uma expressão cinematográfica injustamente esquecida, e que nos levanta importantes questões sobre a não continuidade de uma produção regular, em Portugal, de um cinema de expressão marcadamente queer.
Por fim, outro destaque da programação deste ano para a Secção Queer Pop, dedicada às expressões queer na música, dentro da qual apresentaremos dois documentários, bem como três programas de telediscos. Género recente, o teledisco tem ensaiado algumas aproximações a linguagens cinematográficas maiores, com enorme sucesso. As diferentes formas de pensar e viver o corpo, na sua articulação com a música e o cinema, são o mote desta proposta.
No âmbito de outra nossa responsabilidade que é a de promover a reflexão sobre temas suscitados pelas narrativas e estéticas cinematográficas queer, o Festival organizou três debates. Um sobre as Personagens Homossexuais na Ficção Televisiva Portuguesa, outro sobre Uma Cinematografia Gay Portuguesa dos Anos 70, a propósito da retrospectiva do cinema de Óscar Alves e, motivado pelo filme de encerramento, o debate Flores Verdes, ou a importância de se chamar Wilde, onde se falará da influência do dramaturgo irlandês no cinema e na cultura pop.
Os programadores do Queer Lisboa 11 seleccionaram para esta edição 88 títulos, de um universo de mais de 300 filmes queer, na sua maioria de 2006 e 2007, visionados entre Fevereiro e Maio deste ano. Cerca de um terço destes mais de 300 filmes, foram enviados ao Festival a selecção dos seus programadores.
A programação completa do festival e o calendário de sessões serão apresentados publicamente, em conferência de imprensa, no dia 4 de Setembro, no Cinema São Jorge, às 11h00.
A presente 11ª edição do Queer Lisboa prossegue a sua aposta central nas Secções Competitivas para Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e Melhor Curta-Metragem. Olhando para as ficções em competição no formato de longa-metragem, não podemos deixar de pensar naquilo que constitui a herança, a construção de uma história, as linhas estéticas e narrativas próprias desta cinematografia queer. Também a Secção Competitiva para o Melhor Documentário pretende-se representativa deste género específico, na qualidade e reconhecimento que atingiu hoje. Da mesma forma, as Curtas-Metragens merecem uma secção própria, desta feita como Prémio do Público.
Paralelamente à nossa programação central, é de destacar o Panorama de Curtas-Metragens, uma secção dedicada a um conjunto de curtas de produção anterior a 2006.
Da Alemanha, chegam-nos dois Spots Contra a Homofobia: resultado de um projecto social exemplar, pelo conceito e pelo seu resultado final, ao qual damos o devido destaque.
The Blossoming of Maximo Oliveros foi seguramente um dos maiores êxitos no circuito dos Festivais queer mundiais de 2005 e 2006 e será por nós apresentado numa Sessão Especial de sexta-feira à noite.
Mas uma das grandes surpresas deste ano é seguramente a retrospectiva de uma Cinematografia Gay Portuguesa dos anos 70. Óscar Alves realizou um conjunto de filmes, curtas e médias metragens, entre 1975 e 1978, que são exemplo do fulgor de uma expressão cinematográfica injustamente esquecida, e que nos levanta importantes questões sobre a não continuidade de uma produção regular, em Portugal, de um cinema de expressão marcadamente queer.
Por fim, outro destaque da programação deste ano para a Secção Queer Pop, dedicada às expressões queer na música, dentro da qual apresentaremos dois documentários, bem como três programas de telediscos. Género recente, o teledisco tem ensaiado algumas aproximações a linguagens cinematográficas maiores, com enorme sucesso. As diferentes formas de pensar e viver o corpo, na sua articulação com a música e o cinema, são o mote desta proposta.
No âmbito de outra nossa responsabilidade que é a de promover a reflexão sobre temas suscitados pelas narrativas e estéticas cinematográficas queer, o Festival organizou três debates. Um sobre as Personagens Homossexuais na Ficção Televisiva Portuguesa, outro sobre Uma Cinematografia Gay Portuguesa dos Anos 70, a propósito da retrospectiva do cinema de Óscar Alves e, motivado pelo filme de encerramento, o debate Flores Verdes, ou a importância de se chamar Wilde, onde se falará da influência do dramaturgo irlandês no cinema e na cultura pop.
Os programadores do Queer Lisboa 11 seleccionaram para esta edição 88 títulos, de um universo de mais de 300 filmes queer, na sua maioria de 2006 e 2007, visionados entre Fevereiro e Maio deste ano. Cerca de um terço destes mais de 300 filmes, foram enviados ao Festival a selecção dos seus programadores.
A programação completa do festival e o calendário de sessões serão apresentados publicamente, em conferência de imprensa, no dia 4 de Setembro, no Cinema São Jorge, às 11h00.
João Ferreira
Director do Queer Lisboa
Vice-Presidente da Associação Cultural Janela Indiscreta