Saturday, September 26, 2009
'Were The World Mine'
encerra hoje o Queer Lisboa 13
Pop francesa no feminino
hoje às 18.00 na Sala Buondi
Carlos Conceição apresenta
'Duas Aranhas' na Sala 3 às 15h15
Friday, September 25, 2009
'O Feiticeiro de Oz'
hoje no Queer Lisboa 13
Kitty Steffens apresenta 'Watch Out'
pelas 21h30 na Sala 3
Shocking Pinks:
Luísa Cunha
A constatação da presença de uma mulher. Uma mulher de olhar fotográfico.
O espaço fotográfico é ocupado não pela presença física de Annie Leibovitz, mas por uma caixa preta que é invólucro de um vídeo que, por sua vez, apresenta aquela mulher fotógrafa ocupando espaços na sua actividade processual de observação e captação de imagens. Processos esses decorridos num tempo real, mas que não corresponde ao tempo real da observadora. As camadas da presença e do olhar de Annie Leibovitz materializadas na caixa com o vídeo, em posição ‘invertida’, estão envoltas, num primeiro momento, por um banal saco de plástico branco, o qual funciona simultaneamente como uma tela em branco pronta a exibir imagens ou um véu semi-cobrindo a intimidade de um olhar e, num segundo momento, pelo registo fotográfico da minha obra She’s there. Exposições Individuais
2009; 2008; 2007; 2007; 2007; 2006; 2006; 1998/99
Exposições Colectivas
2009; 2009; 2009; 2009; 2009; 2008; 2007; 2007; 2007; 2007; 2007; 2007; 2007; 2006; 2006; 2005; 2004; 2004; 2004; 2004; 2003; 2003; 2002; 2001; 2001; 2000; 2000; 2000; 1997; 1997; 1997; 1996; 1996; 1996; 1995; 1994; 1994; 1993; 1993
Thursday, September 24, 2009
Realizadores apresentam 'Rainhas'
hoje às 17h15 na Sala 3
A queda do muro de Berlim
hoje no Espaço da Memória
Shocking Pinks:
João Leonardo
Formalmente, é possível distinguir dois corpos de trabalho distintos: videos-performativos, por vezes fisica e emocionalmente violentos ou escatológicos, que abordam e questionam temas como a identidade, a masculinidade e as relações sociais e humanas. Um outro corpo de trabalho consiste no conjunto de colecções de objectos relacionados com a vida diária do artista, reunidos em esculturas, colagens e instalações e que formam calendários ou arquivos visuais – trabalhos processuais que por vezes são completos em 10 anos de recolecção obsessiva.
João Leonardo nasceu em Odemira, em 1974. Vive e trabalha em Lisboa e Malmö, Suécia. Em 2009 conclui o Mestrado em Fine Arts na Malmö Art Academy, Universidade de Lund, Suécia. Licenciado em História da Arte pela F.C.S.H., Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 1996. Estudou Design Gráfico na Billy Blue School of Graphic Arts em Sydney entre 1999 e 2001, e completou o Programa de Estudos Independentes na Maumaus - Escola de Artes Visuais, Lisboa, entre 2002 e 2005. Realizou as seguintes exposições individuais: Timeline, Galeria 111, Lisboa, 2009; Time After Time, KHM Gallery, Malmö, Suécia, 2008; As Time Goes By..., Galeria 111, Lisboa, 2006; João Leonardo, Arte Contempo, Lisboa, 2006 e The Mews, Londres - com Franko B. - em 2009. Participa em inúmeras exposições colectivas desde 2003, das quais se destacam: Em Jogo / On Side, Centro de Artes Visuais, Coimbra, 2004. De Dentro / Inside, National Center of Contemporary Art, Moscovo, 2006. Em 2007: Depósito - Anotações Sobre Densidade e Conhecimento, Reitoria da Universidade do Porto; Stream, White Box, Nova Iorque; Objecto / Simulacro, Hospital Julio de Matos - Pavilhão Polivalente, Lisboa; Crossing Borders, Palladium, Malmö. Em 2008: Where are you from? / De onde vens?, Faulconer Gallery, Grinnell College, Grinnel, Iowa, E.U.A.; Hardware / Software, Skatfell Center for Visual Arts, Seydisfjördur, Islandia; E-Flux Video Rental, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; My Name Is Red, Galeria Furini, Arezzo, New Video Art From Europe, Blow 111, Londres; Poetic Madness and The Romantic Imagination, Rise Galery, Berlim. Em 2009: Corpo, Densidade e Limite, MACE, Museu de Arte Contemporanea, Elvas; Em Bragança, Centro de Arte Contemporanea Graça Morais, Bragança; A Iminencia da Queda, Galeria Diário de Notícias, Lisboa; Equinócio de Verão, Galeria 111, Lisboa. Em 2005 ganha o Prémio EDP – Novos Artistas.
Wednesday, September 23, 2009
Hoje evocam Amália
às 21h00 no Espaço da Memória
ESPAÇO LOUNGE, ESPAÇO DA MEMÓRIA
Dia da Amália Showcase: Amália Hoje, pelo grupo musical Hoje
Aproveitando os dez anos sobre a morte da Rainha do Fado, o colectivo Hoje apresenta às 21h00 um pequeno showcase do seu recente trabalho Amália Hoje, acompanhado de conversa com o público.
Filme de Gregg Araki
lançado em DVD na Sala Buondi
Albert Sackl apresenta curtas
às 17h15 na Sala 3
Shocking Pinks:
Carla Cruz + Ângelo Ferreira de Sousa
Barbette tem êxito por se dirigir ao instinto de várias salas numa só e agrupar obscuramente sufrágios contraditórios. Porque agrada aos que vêem nele a mulher, aos que adivinham nele o homem, e a outros com uma alma que se emociona pelo sexo sobrenatural da beleza."
Tuesday, September 22, 2009
Lançamento de 'The Celuloid Closet'
em DVD hoje pelas 17h00
Inês Meneses fala com Richard Zimler
sobre Harvey Milk às 19h00
ESPAÇO LOUNGE, ESPAÇO DA MEMÓRIA
Dia do Stonewall
Eu Conheci... Harvey Milk
No ano em que se assinalam os quarenta anos sobre os tumultos em Stonewall, o escritor Richard Zimler fala-nos sobre a sua presença, durante os anos 70, na São Francisco de Harvey Milk, numa conversa com a jornalista Inês Meneses.
Shocking Pinks:
Carla Filipe
Uma piada ou anedota é uma breve história. Com o fim de provocar o riso de quem ouve. É um recurso humorístico onde são abordados vários assuntos, sendo um deles o dos subgrupos. Tendo as minorias como alvo preferêncial, são comuns as "piadas de bicha", piadas de etnia, piadas sexistas ou de género, que recorrem a estereótipos e subjungam um em relação a outro.
Em conjunto com as anedotas serão apresentados cartazes onde se narram crimes verídicos.
Carla Filipe nasceu em 1973. Vive e trabalha no Porto. Mestrado em "Práticas artísticas contemporâneas" pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e Licenciatura em Artes Plásticas- Escultura pela mesma Faculdade. Expõe regularmente desde 2003. Esteve ligada a espaços independentes do Porto, entre os quais Salão Olímpico (2003-2005) e Projecto Apêndice (2005 /2007). Das suas exposições individuais destacam-se Quem espera é pobre (2009), Galeria Reflexus, Porto; This things take time (2009), Espaço Campanhã, Porto; Desertar (2007), InTransit, Porto; Wihtout Name (2005), Galeria Quadrado Azul, Porto; Zona de Estar (2004), Salão Olímpico, Porto. Das exposições Colectivas destacam-se Está a morrer e não quer ver (2009), Espaço Campanhã, Porto; Hospitalidade (2009), Hospital S.João, Porto; Part-ilha (2008), Spike Island, Bristol; INTRO (2007) Contretype, Bruxelas; Busca Pólos (2006); Centro Cultural Vila Flor, Guimarães e Pavilhão de Portugal, Coimbra (co-produção com o Museu de Arte Contemporânea de Serralves); Tóxic – O Discurso do Excesso (2005), Terminal – Plano 21, Oeiras; Desenhar o Discurso (2005), Vila Nova de Cerveira; O Homem Invisível (2004), ZDB, Lisboa; Salão Olímpico, Arte Contempo, Lisboa; Pág. 33- Livros de artista (2003), PÊSSEGOpr´aSEMANA, Porto.
Monday, September 21, 2009
David Boneville
apresenta 'L'Arc-en-Ciel'
às 17.30 na Sala 1
Lançamento do DVD
'Fora da Lei'
hoje às 17h00
António Botto
hoje no Espaço da Memória
ESPAÇO LOUNGE, ESPAÇO DA MEMÓRIA
Dia do Antonio Botto
Palavras Queer: Poésia Erótica Queer
Pelas 21.00 sessão de poesia lida pelo actor Luís Filipe Costa e conversa informal com o crítico literário e escritor Eduardo Pitta a propósito de António Botto e sua obra, no aniversário dos cinquenta anos da sua morte.
Shocking Pinks
André Alves
O quadro de análise da qualidade do olhado, da relação do mirado (e até, da miragem), em vista à mais prolixa especulação da cultura visual em conta poder e a qualificação do representado, tem aqui um espaço de interpretação privilegiada. E fá-lo recorrendo a modelos icónicos aceites, reconhecidos e óbvios.
Aludir à clássica definição de Duelo importa como ressalva da importância do símbolo/emblema e a sua consequência sobre as estruturas em que se define. Seja embora esta ideia algo doméstica, e a identificação dessa luta um debate bastante esgrimido é precisamente dela que se molda esta proposta.
"Refreio abjecção reflexo" constitui-se por dois desenhos de grandes dimensões, criados para ocuparem as caixas /vitrinas de vidro existentes no vão de escadas do S. Jorge.
Estes desenhos apresentam e caracterizam os emblemas de duas forças em oposição: Narciso e Medusa. As figuras olham-se e apontam contra o vidro: apontam-se, responsabilizam-se e a quem entre eles se intromete. Na superfície do vidro corre uma linha, como se traçada. É a linha da acção entre o querer ver e ser visto, entre não poder senão a ilusão e o toque como irremediável sinal do abjecto.
André Alves nasceu em Gaia em 1981. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em 2005 e frequenta o Mestrado em Ensino das Artes Visuais (FPCEUP/FBAUP). É o actual bolseiro da Comissão Fulbright/Fundação Carmona e Costa para a realização de Mestrado em Belas Artes nos E.U.A., para os anos académicos 2009/2011. É membro do grupo de intercâmbio cultural "Identidades", do colectivo artístico "Senhorio", e do projecto "Colector". Participou em várias exposições com destaque para: "Acercado" na galeria Reflexus Arte Contemporânea (2009); "A ordem dos fingimentos" na Casa Museu Abel Salazar (2009); "Tempo" no Museu D.Diogo de Sousa (2009); "Dispersão" no Fórum Cultural de Vila Nova de Cerveira "Apaixonei-me por uma longínqua distância" no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (2007);"O estado novo que é o antigo" na galeria Reflexus Arte Contemporânea (2007), "Coisa, controlada pelo medo de Identificação" no In.Transit, Porto (2007); "Como ser Invisível" no Museu da Sociedade Martins Sarmento (2006); "Different Places" no Westfries Museum, Hoorn (2006); "All my independent Women I, II & III" uma colecção de trabalhos feministas comissariada por Carla Cruz, em Guimarães, Braga e Lisboa (2005/06); "Aunt Nell Gis" na Kunstvlaai 06 (2006); "3 Large Drawings" no Hotel Mariakapel (2006).
Sunday, September 20, 2009
'A Festa da Menina Morta'
estreia às 22.00 na Sala 1
'Toda a Gente nesta Praia é de Lisboa'
às 17h15, na Sala 3
com João Laia
Nuno Ramos apresenta
'La Petite Mort'
na Sala 3 às 17h15
António Variações
hoje no Espaço da Memória
Dia do Variações
Sounds Queer: Variações sobre o Variações
Pelas 21.00, assinalando os vinte e cinco anos sobre a morte de António Variações, Nuno Galopim fala sobre as influências que o seu trabalho teve na produção musical portuguesa contemporânea. Como nossa convidada especial, temos ainda a realizadora Maria João Rocha para falar sobre o seu documentário Variações (1994).
Shocking Pinks:
Ana Pérez-Quiroga
Esta tornou-se desde logo a minha favorita. Desde então, tenho aguardado por uma oportunidade para a materializar num néon.
A forma de apresentação das obras em site específico, no âmbito do Festival Queer, pareceu-me o contexto ideal para mostrar este trabalho.
A frase serve de inflexão à construção de uma imagem séria, permitindo leituras bastante abertas.
O humor é aqui chamado a intervir, assim como uma certa sexualidade e erotismo. Esta frase é como um grito na rua ou um piropo sussurrado num encontro amoroso.
O néon, de cor vermelha, remete-nos para um estereótipo cultural que oscila ente o impulso e a paixão avassaladora, até um universo mais abrangente onde
Saturday, September 19, 2009
Estreia de 'Ander' às 22h00
com a presença
do realizador e do protagonista
Monika Treut
apresenta hoje 'Ghosted'
David Färdmar apresenta
a curta 'My Name Is Love'
Realizadora e protagonista
presentes na estreia
de 'Betty Santos: Transformismo no Feminino'
15
Espaço da Memória
Dia do Francis Bacon
Sala Buondi
Dia do Francis Bacon
Desafio ao Público: Pintar o Mural
Inauguração oficial da exposição Shocking Pinks
Para celebrar o centenário do nascimento do pintor Francis Bacon, o público do Queer Lisboa é desafiado a desenhar colectivamente um mural exposto na Sala Buondi.
Abertura Oficial da Exposição de Artes Plásticas Shocking Pinks com a presença dos artistas.
Queer Pop: Programa 1
Sala Buondi
Panorama 2008/09
Sessão comentada por João Lopes e Nuno Galopim
(entrada livre)
The Presets, This Boy’s In Love (Austrália, 2008), de Casper Balsev
Tiga, Shoes (Alemanha, 2009), de Alex & Liane
Roisin Murphy, Movie Star (Reino Unido, 2008), de Simon Henwood
Grace Jones, Corporate Cannibal (EUA, 2008), de Nick Hooker
Sam Taylor-Wood, I’m in Love with a German Film Star (Reino Unido, 2008), de Baillie Walsh
Peter Doherty, The Last of the English Roses (Reino Unido, 2009), de Douglas Heart
Antony & The Johnsons, Another World (EUA, 2008), de Colin Whitaker
Xiu Xiu, Master of the Bump (EUA, 2008), de Courtney Fathom Sell
Final Fantasy, Blue Imelda (EUA, 2008), de M Blash
Pet Shop Boys, Love, Etc (Reino Unido, 2009), de Han Hoogerbruge
Sebastien Tellier, Divine (França, 2008), de Ace Norton
Em foco duas divas pop da música francesa, ambas com extensa e marcante obra visual. Mylène Farmer é uma das mais bem sucedidas cantoras pop da França de finais de 80 e 90. É conhecida sobretudo pelos arrojadose sumptuosos telediscos de alma cinematográfica e desde há muito é um ícone gay em terrenos francófonos. Temáticas queer marcam depois presença na não menos interessante obra em vídeo de Zazie, que desdeinícios de 90 é outra força visível da cultura pop francesa. Entre as duas passam obras de realizadores como Luc Besson, Jean Baptiste Mondino ou Abel Ferrara. N.G.
Exposição Shocking Pinks
inagugura hoje no Cinema São Jorge
Esta exposição é uma tentativa de provocação. Sobretudo, provocar o que é expectável, dado que é aí que se pode realmente inscrever um desafio aos padrões que instituem o normativo. Porque mesmo quando se trata de abordar o que se entende por desvio, é difícil oferecer protagonismos a agentes menos colados a parâmetros e construções conformes a modelos entretanto ensaiados, por isso previsíveis. Ideias em torno dos fantasmas que assolam o campo social (cujo derradeiro papel, segundo alguns, poderá ser o da desestabilização, da ameaça conducente ao caos, da sabotagem) são na maior parte das vezes ideias feitas – mais claramente na sua propagação por um imaginário tipicamente conservador, de status quo; de forma menos visível, na maneira como a presença de tais ideias se esvai da ameaça que supostamente lhes está subjacente, instituindo-se apenas enquanto tubo de escape numa constelação de complexidades humanas estruturantes que, segundo nos garantem (e nós aprendemos a garantir), importa acima de tudo preservar. Aliás, no contexto dessa preservação assiste-se a um acelerar na procura de consensos alargados, de inclusão dos "transgressores" que, aparentemente, mais não procuram do que uma participação reconhecida e inofensiva num modelo social prevalecente.
No decorrer dos processos apenas esboçados, só a perda de potencialidades possivelmente bem mais interessantes, inscritas numa vontade e manifestação da diferença frente àquilo que naturalmente tende para o nivelamento, parece ser inevitável.
A actividade artística é abundante em produções que procuram pensar os sentidos do mundo noutras direcções, sublinhando a vontade irrecusável de pensar e agir de forma diferente; essa é, afinal, uma das suas mais celebradas qualidades – sendo igualmente uma das menos pensadas e possivelmente das mais temidas. Parece-nos importante tentar resgatar esse potencial, mas de uma forma menos contida e espectacular.
Seria bastante cómodo propor um projecto expositivo que oferecesse propostas caracterizadas pela agressividade ou pelo exercício de choque, ou ainda pela demonstração ilustrada de um ponto de vista correctamente estruturado; de certa forma, seria expectável que isso acontecesse. No entanto, estaríamos a sabotar aquilo que, em conjunto com os artistas e testemunhas desta exposição, nos interessa pensar bem como as formas de o fazer. Tal não passa certamente pela exploração da pose, um previsível tique decorativo sem qualquer possibilidade de abalo que se sobrepõe excessivamente a muitos dos discursos correntes na produção artística. Isso é por demais assinalável tanto nas propostas supostamente desligadas de toda e qualquer preocupação fora do âmbito "estritamente artístico", como nas obras que circulam e adquirem a tão ambicionada visibilidade com o apêndice das "preocupações" (ideológicas, políticas, humanitárias, etc).
O que nos interessou foi deixar pontas soltas. Na escolha dos artistas, na observação sobre as suas propostas (cujo resultado passa por esta apresentação), no estabelecimento de limites definidos capazes de encerrar um ponto de vista sustentado... Seria também bastante mais fácil ancorar qualquer uma destas linhas numa dissertação carregada de eficácia e segurança com princípio, meio e um confortável fim, capaz de assegurar a mais-valia de modelos que demonstrassem como e quando e a que propósito pensar a diferença.
Mas, em consonância com os verdadeiros agentes do que é estranho, do que se quer distinto, daquilo que é capaz de abalar e deixar novos incómodos, preferimos não o fazer. Esta proposta pretende assentar sobre essas formas de vontade, esquivando-se à pedagogia inscrita numa tentativa de lição sobre o que pode significar queer em Portugal (nem sequer nas artes portuguesas, e ainda que implicitamente esse seja um dos dados deste projecto), mas evitando igualmente o embate amordaçado do atordoamento com lugar marcado. Tudo aqui é mais subterrâneo, e implica necessariamente uma outra disponibilidade – ou pelo menos o fascínio de olhar por aí.
Procurou deixar-se passar (sem o deter) o contexto que nos interessou abordar de uma outra maneira, permeável às formas como os artistas apresentados a pensam, neste contexto e para este momento. Essas formas de pensar tocam-se, convidando-nos a participar nesse contacto e experimentação. Aqui está implicado um dos propósitos fundamentais desta exposição: ensaiar uma possibilidade de pensar a diferença, não de uma forma contida e exemplar, seguindo o trilho de um lado ao outro; mas em terreno aberto, instável, onde a inquietação de cada um possa concretamente tornar-se activa e participar.
João Mourão e Nuno Ramalho
Curadores da exposição Shocking Pinks
Thursday, September 17, 2009
Queer Lisboa 13: Dia 1
18 de Setembro
Gala de Abertura
Cerimónia de Abertura com a apresentação do Queer Lisboa 13, do Júri Internacional e dos Convidados Oficiais
22h00
Filme de abertura
Morrer como um homem
de João Pedro Rodrigues (Portugal, França, 2009)
Era uma vez uma guerra... Numa noite escura, um soldado deserta. Tonia, uma veterana do espectáculo de travesti lisboeta, vê desabar o mundo à sua volta. O seu estrelato é ameaçado pela concorrência das artistas mais novas. Pressionada pelo seu jovem namorado, Rosário, a assumir a identidade feminina, submetendo-se a uma operação de mudança de sexo, Tonia luta contra as suas convicções religiosas mais profundas: se, por um lado, quer tornar-se a mulher que Rosário tanto deseja, por outro, acredita que perante Deus nunca poderá ser essa mulher. E o soldado desertor, o filho que ela tinha abandonado em criança, vem à sua procura.
Tonia descobre que está doente. Com o pretexto de visitar o irmão de Rosário, foge para o campo com o namorado. Perdem-se numa floresta encantada, um mundo mágico onde encontram a enigmática Maria Bakker e a sua amiga Paula. E este encontro vai mudar as suas vidas.
Monday, September 14, 2009
Queer Lisboa 13: A programação
Queer Lisboa 13: A apresentação
Com um total de 95 filmes programados, pretendemos que esta selecção seja uma mostra do melhor que foi produzido nos passados dois anos, de entre os mais de 500 títulos que foram visionados pelos nossos programadores. O Cinema Queer é já um género estabelecido e o Queer Lisboa a sua principal montra entre nós. E é esta responsabilidade que foi estruturando o Festival nas suas diferentes secções, oferecendo uma leitura temática e crítica destas mesmas cinematografias, para além de um conjunto de novidades na presente edição que, partindo do cinema, celebram a cultura queer nas suas mais diversas manifestações.
Na Gala de Abertura do Queer Lisboa 13, a decorrer no dia 18 às 21h00, na Sala 1 do Cinema São Jorge, será apresentado o Júri Internacional e Convidados Oficiais, bem como toda a programação e eventos do Festival, numa cerimónia que promete algumas surpresas…
Como filme de abertura será exibido, no dia 18 de Setembro, pelas 22h00, em antestreia nacional, Morrer como um homem, a nova longa-metragem de João Pedro Rodrigues, com a presença do realizador, elenco e equipa técnica. O filme teve primeira exibição mundial no Festival de Cannes em Maio deste ano. Antes de Lisboa o filme terá ainda estreia americana no Festival Internacional de Cinema de Toronto. A sessão conta com apoio da Rosa Filmes e da Zon-Lusomundo. Depois de em 2000, no 4º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, termos apresentado a sua primeira longa-metragem, O Fantasma (2000), para uma sala ocupada bem acima da sua capacidade de 700 lugares, no Fórum Lisboa, é uma honra para nós acolher a antestreia nacional do mais recente filme de João Pedro Rodrigues. A estreia comercial do filme em salas portuguesas está marcada para o mês de Outubro.
Numa nova iniciativa, o Festival irá dirigir anualmente o convite a um realizador nacional para realizar o spot publicitário. O Queer Lisboa 13 contará assim com um spot de 20 segundos idealizado e realizado por João Pedro Rodrigues, com a voz de Ana Zanatti. Pretende-se que este importante veículo de promoção do Festival seja, ele próprio, cinema. Todos os anos, um novo realizador emprestará a sua visão à construção da imagem do Festival.
Na Secção Competitiva para a Melhor Longa-Metragem de Ficção, com 10 títulos a concurso, o júri internacional é este ano constituído pelo escritor Richard Zimler (E.U.A., Portugal), pela actriz e encenadora Isabel Medina (Portugal), pelo crítico de cinema Boyd van Hoeij (Luxemburgo), pela programadora Florence Fradelizi (França) e pela programadora e distribuidora Ricke Merighi (Itália). O Júri desta secção elegerá o Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz.
Na Secção Competitiva para o Melhor Documentário concorrem 10 títulos e o Melhor Filme será escolhido pelo Júri constituído pelo psicólogo Nuno Nodin (Portugal), pela programadora Melissa Pritchard (Alemanha) e pelo realizador Oded Lotan (Israel).
A Secção Competitiva para a Melhor Curta-Metragem conta com 26 filmes a concurso, e o Melhor Filme será eleito pelo público do Festival, segundo votação de 1 a 10 à saída de cada sessão. O valor pecuniário dos prémios da competição, patrocinados por diversas entidades privadas, é de 1.000,00€ para a Melhor Longa-Metragem, 1.000,00€ para o Melhor Documentário, e de 500,00€ para a Melhor Curta-Metragem. Os prémios de Melhor Actor e de Melhor Actriz da Competição para a Melhor Longa-Metragem, são Prémios de Menção.
Este ano, na Secção Panorama Longas-Metragens, foi programado um conjunto de títulos que aborda a temática da juventude. Foram frequentes as histórias de saída do armário e de descoberta da sexualidade que marcaram o cinema gay na sua fase de afirmação nos anos 1990. As seis longas-metragens que propomos nesta secção revelam-nos como a abordagem desta temática específica evoluiu nestes últimos anos, cruzando-se, quer com temas mais sombrios e arriscados, quer com uma percepção de múltiplas formas de viver-se a sexualidade, com cada vez menor peso de qualquer factor traumático.
Uma aposta ganha da edição anterior do Queer Lisboa foi, sem dúvida, a Secção Queer Art, dedicada às cinematografias mais experimentais e de carácter mais marginal, bem como a uma mostra documental versando as mais diversas personalidades que contribuíram para a afirmação e divulgação da cultura queer. Para a presente edição do Queer Art, dedicaremos dois programas ao particular trabalho de dois realizadores: o austríaco Albert Sackl e o americano Michael Cox, em duas propostas de perspectivar a representação do eu. No formato de Longa-Metragem, serão exibidos três documentários e uma ficção – quatro propostas radicalmente diversas entre si e ilustrativas do factor de transgressão na arte. Por fim, um programa de curtas lésbico e um programa gay, onde um conjunto de realizadores propõem uma forma particular de olhar e pensar o corpo, fecham esta secção.
Ainda no contexto do Queer Art, e numa procura de cruzar as várias linguagens e abordagens à cultura queer, este ano apresentamos uma exposição de artes plásticas, com curadoria de João Mourão e Nuno Ramalho. Com inauguração marcada para as 19h00 do dia 19 de Setembro, a exposição Shocking Pinks estará patente nos vários espaços do Cinema São Jorge, até final do Festival. Participam na mostra os artistas plásticos: Ana-Perez Quiroga, André Alves, Ângelo Ferreira de Sousa + Carla Cruz, Carla Filipe, João Leonardo e Luísa Cunha, com uma participação especial do colectivo CALHAU!
A Secção Queer Pop apresenta este ano dois programas de telediscos, comentados por João Lopes e Nuno Galopim. O Programa 1 é uma mostra do mais emblemático que foi produzido nos últimos dois anos, em termos de cruzamento das linguagens musicais com as estéticas queer audiovisuais. O Programa 2 é uma homenagem a dois nomes maiores da música francesa, Mylène Farmer e Zazie, dois casos onde o uso do teledisco foi sempre mais além do mero objectivo promocional. O Queer Pop conta ainda com a exibição de dois documentários: um sobre a banda Pansy Division e um outro dedicado a esse nome maior do panorama musical norte-americano, Arthur Russell.
Às meias-noites na Sala 1, estão de regresso as populares Noites Hard. Não restam dúvidas hoje que a pornografia gay foi pioneira e teve uma importância central na legitimação da homossexualidade. Durante anos, foi neste cinema que jovens (e menos jovens) gays, se reviam, não só em termos do seu desejo, mas como percepção do mesmo como coisa normal. As Noites Hard do Queer Lisboa 13 prestam homenagem a este cinema, através de um conjunto de sessões vintage, gay e lésbicas. E porque o cinema de conteúdo mais explícito não se restringe aquele hoje amplamente divulgado pela indústria para adultos, é esta também a oportunidade de conhecer um conjunto de produções recentes de cineastas que exploram este género, elevando-o a novos patamares de experimentação visual e narrativa.
Outra grande novidade da presente edição do Queer Lisboa, é a criação do Espaço da Memória. Durante sete dias consecutivos, a Sala Buondi abre-se a todos, entre as 19h00 e as 21h30, de forma a celebrar um conjunto de efemérides. Através da programação de concertos, sessões de poesia, sessões de cinema, conversas com várias personalidades ou desafios ao público, assinalaremos os cem anos sobre o nascimento do pintor irlandês Francis Bacon, os vinte anos sobre a morte de António Variações, os cinquenta anos sobre a morte de António Botto, o 40º aniversário dos motins de Stonewall, os dez anos volvidos sobre a morte de Amália, os vinte anos da queda do muro de Berlim e os quarenta anos sobre a morte de Judy Garland. Ainda no contexto do Espaço Lounge, serão exibidos dois filmes, ligados a estas efemérides: Westler: East of the Wall, de Wieland Speck, e The Wizard of Oz, de Victor Fleming, em cópia de 35mm, numa colaboração da Cinemateca Portuguesa com o Queer Lisboa, e que terá exibição em grande ecrã na Sala 1.
Presente há já vários anos no Queer Lisboa, será de novo montado o Queer Market, a funcionar no foyer do 1º piso do Cinema São Jorge, com a venda de livros e DVD de temática queer. O Queer Market tem sido o reflexo de como – embora ainda lentamente, se comparado com a restante Europa ocidental –, o mercado nacional livreiro e da distribuição em DVD tem aderido a esta temática. No decorrer do Festival, associamo-nos ao lançamento de mais três DVD em território nacional: The Living End, Fora da Lei e The Celluloid Closet.
No Sábado, dia 26, às 21h00, tem lugar a Gala de Encerramento do Queer Lisboa 13. Oportunidade para conhecer os vencedores das diferentes categorias das secções competitivas, anunciados pelo Júri Internacional. Às 22h00, será exibida a longa-metragem norte-americana Were the World Mine, realizada por Tom Gustafson, uma comédia musical gay, vencedora de dezenas de prémios nos mais prestigiados Festivais de Cinema.
Uma vez mais, o Cinema dos E.U.A. é aquele mais representado na presente edição do Queer Lisboa, reflexo da pujança do mercado comercial e independente neste país, com um total de 29 filmes. A produção portuguesa está representada com um total de sete títulos, a par com o Brasil. Outros países com uma expressiva representação são o Reino Unido (9), a Áustria (9) ou a Alemanha (8). Países com uma crescente produção de cinema queer, como a Coreia do Sul, México, Israel, Tailândia ou Taiwan, estão de igual modo presentes na nossa programação.
O Queer Lisboa 13 está lançado. E porque o Cinema Queer é um Cinema que fala das vidas de todos e todas, também este Festival é para todos e todas. São as vidas de todos nós no grande ecrã. Estamos no São Jorge à sua espera!
João Ferreira
Director do Queer Lisboa
Saturday, August 1, 2009
Queer Lisboa 13:
primeiras notícias
Com um total de 95 filmes programados, e o alto patrocínio do Instituto do Cinema e do Audiovisual – Ministério da Cultura, da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC, o Queer Lisboa mantém a sua forte aposta nas Secções Competitivas para Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e Melhor Curta-Metragem. Na Secção Competitiva para a Melhor Longa-Metragem de Ficção, o júri é este ano constituído pelo escritor Richard Zimler (E.U.A., Portugal), pela actriz e encenadora Isabel Medina (Portugal), pelo crítico de cinema Boyd van Hoeij (Luxemburgo), pela programadora Florence Fradelizi (França) e pela programadora e distribuidora Ricke Merighi (Itália). Quanto ao Melhor Documentário, será escolhido pelo psicólogo Nuno Nodin (Portugal), pela programadora Melissa Pritchard (Alemanha) e pelo realizador Oded Lotan (Israel). Já a Melhor Curta-Metragem será eleita pelo voto do público.
Como filme de abertura será exibido, no dia 18 de Setembro, pelas 21h00, em antestreia nacional, Morrer como um homem, a nova longa-metragem de João Pedro Rodrigues, com a presença do realizador, elenco e equipa técnica. O filme teve primeira exibição mundial no Festival de Cannes em Maio deste ano. Antes de Lisboa, o filme terá ainda estreia americana no Festival Internacional de Cinema de Toronto. A sessão conta com o apoio da Rosa Filmes e da Zon-Lusomundo. Depois de em 2000, no 4º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, termos apresentado a sua primeira longa-metragem, O Fantasma (2000), para uma sala ocupada bem acima da sua capacidade de 700 lugares, no Fórum Lisboa, é uma honra para nós acolher a antestreia nacional do mais recente filme de João Pedro Rodrigues. A estreia comercial do filme em salas portuguesas está prevista para o mês de Outubro.
Numa nova iniciativa, o Festival irá dirigir anualmente o convite a um cineasta nacional para realizar o spot publicitário. O Queer Lisboa 13 contará assim com um spot de 20 segundos idealizado e realizado por João Pedro Rodrigues, com a voz de Ana Zanatti. Pretende-se que este importante veículo de promoção do Festival seja, ele próprio, cinema. Todos os anos, um novo realizador emprestará a sua visão à construção da imagem do Festival.
Na noite de encerramento será apresentado Were the World Mine, do americano Tom Gustafson, comédia musical gay. Galardoada com os prémios de Melhor Longa-Metragem LGBT no 39º Festival de Cinema de Nashville (E.U.A., 2008), Prémio do Público para Melhor Longa-Metragem no 23º Festival Internacional de Cinema LGBT de Turim (Itália, 2008) e Prémio Scion para Melhor Novo Realizador no 13º Festival Internacional de Cinema Gay e Lésbico de Filadélfia (E.U.A., 2008), entre outros, será exibido Sábado, dia 26, às 21h00, após a Gala de Encerramento.
Entre as novidades do Festival deste ano é também de destacar o Espaço da Memória, que nesta primeira edição vai celebrar sete efemérides da cultura queer, através de concertos, leituras de poesia, sessões de cinema, conversas com várias personalidades ou desafios ao público. Do escritor António Botto ao pintor Francis Bacon, de Amália a Variações, visitando Stonewall e o Muro de Berlin, sem esquecer a inimitável Judy Garland, o Espaço da Memória funcionará num Espaço Lounge especialmente preparado para o efeito no Cinema S. Jorge, com música ambiente e uma exposição permanente.
Este ano, a Secção Panorama exibe um conjunto de seis filmes sobre a temática da juventude. Apostas ganhas nas edições anteriores do Festival, oportunidade também para assistir às Secções Queer Art e Queer Pop, e às populares Noites Hard.
Por fim, o espaço do Cinema São Jorge acolherá a exposição Shocking Pinks. Com curadoria de João Mourão e Nuno Ramalho, vários artistas plásticos portugueses foram convidados a ocupar diversos espaços deste emblemático Cinema, durante o período do Festival, com obras que desafiam a representação do queer na arte.
A programação completa do Queer Lisboa 13, convidados oficiais e actividades do Espaço da Memória, serão anunciados em Conferência de Imprensa a decorrer no dia 8 de Setembro, às 10h30, no Cinema São Jorge.
Wednesday, May 13, 2009
100 clássicos do cinema gay
Vicenzo Patane’s book 100 Classici del Cinema Gay: Il Film Che Cambiano la Vita was recently released in Turim, during the 2009 LGBT Film Festival: Da Sodoma a Hollywood. The book covers one hundred titles from the history of queer cinema released beetween 1931 and 1994 and features a chapter on gay & lesbian film festivals, covering with detail those which have been organized in Italy. The author has already an extensive publishing career which includes other titles on queer cinema such as A qualcuno piace gay. Guida al cinema gay e lesbico in videocassetta (1995), L’Omosessualita nel cinema americano 1987/1998 (1999) ou L'altra metà dell'amore. Dieci anni di cinema omosessuale (2005).
Monday, May 4, 2009
24th Turin LGBT Film Festival
Os vencedores / The Winners
The 24th Turin LGBT Film Festival had its Closing Ceremony on the 30th April. Queer Lisboa programmers and producer were present in this Festival. Best Feature Film was Leonera, by Pablo Trapero. The documentary jury gave an ex-aequo award to both Khastegi - Sex My Life, by Bahman Motamedian and Out In India - A Family's Journey, by Tom Keegan. Esmir Filho' Saliva got the Best Short award for second year in a row. Wu sheng feng ling - Soundless Wind Chime, by Kit Hung, colected several awards. Besides a special mention by the Feature Film jury, it also got both an audience award and the Novi Sguardi award.The winners of the Competition Sections were as follows:
BEST FEATURE FILM COMPETITION
Winner:
Leonera - Lion's Den, by Pablo Trapero (Argentina, South Korea, Brasil, 2008)
Jury Special Mention:
Elève libre - Private Lessons, by Joachim Lafosse (Belgium, 2008) – actor Jonas Bloquet
Wu sheng feng ling - Soundless Wind Chime, by Kit Hung (Hong Kong, China, Switzerland, 2009)
Winners (ex-aequo):
Khastegi - Sex My Life, by Bahman Motamedian (Iran, 2008)
Out in India: A Family's Journey, by Tom Keegan (USA, India, 2007)
Jury Special Mention:
Giorgio / Giorgia... storia di una voce – Giorgio / Giorgia... History of a Voice, by Gianfranco Mingozzi (Italy, 2008)
BEST SHORT FILM COMPETITION
Winner:
Saliva, by Esmir Filho (Brasil, 2008)
Jury Special Mention:
Même pas mort, by Claudine Natkin (France, 2008)
Wu sheng feng ling - Soundless Wind Chime, by Kit Hung (Hong Kong, China, Switzerland, 2009)
AUDIENCE AWARD
Best Feature Film
Wu sheng feng ling - Soundless Wind Chime, by Kit Hung (Hong Kong, China, Switzerland, 2009)
Best Documentary
Queer China - Comrade China by Cui Zi'en (China, 2008)
Best Short Film
Tanjong Rhu - The Casuarina Cove, by Boo Junfeng (Singapore, 2008)
Sunday, April 5, 2009
'Os Tempos de Harvey Milk'
de Rob Epstein e Richard Schmiechen
Cinema São Jorge, Sala 1
Lançamento em DVD e Exibição de Os Tempos de Harvey Milk, de Rob Epstein e Richard Schmiechen
A Midas Filmes vai lançar em DVD o documentário Os Tempos de Harvey Milk, de Rob Epstein e Richard Schmiechen, na quarta-feira, dia 15 de Abril, às 21h30, no Cinema São Jorge (Sala 1), lançamento a que se seguirá uma sessão única do filme premiado com o Óscar de Melhor Documentário em 1984. Esta sessão conta com o apoio do Queer Lisboa – Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, da Associação Cultural Janela Indiscreta, e da EGEAC, E.E.M.
A seguir à sessão, haverá música no foyer do Cinema e serão apresentados alguns excertos dos extras do DVD. A selecção musical, da responsabilidade de Nuno Galopim, vai evocar a contribuição da cidade de São Francisco, em finais dos anos 70, para o desenvolvimento do hi-nrg (ler high energy), uma importante derivação do disco sound que depois ganhou expressão na pop de inícios de 80 e que, na presente década, voltou a cativar a atenção dos entusiastas da música de dança. Das memórias fundadoras de Patrick Cowley e Sylvester ao presente com Lindstrom, passando por herdeiros vários, dos Pet Shop Boys a Divine, dos Dead Or Alive aos Bronski Beat, dos New Order a Evelyn Thomas.
Bilhetes à Venda a Partir de 13 de Abril na Bilheteira do Cinema São Jorge (lotação limitada)
Preço Único: 3€