Tuesday, July 24, 2007

A estrutura do 11º Queer Lisboa

Total de filmes programados: 88
Número total de Sessões: 60

Secções:
Secção Competitiva para a Melhor Longa-Metragem
Secção Competitiva para o Melhor Documentário
Secção Competitiva para a Melhor Curta-Metragem – Prémio do Público
Sessão Especial
Panorama Curtas-Metragens
Panorama de uma Cinematografia Gay Portuguesa dos Anos 70
Spots Contra a Homofobia
Queer Pop – documentários e 3 sessões comentadas de telediscos


CERIMÓNIA DE ABERTURA
Sexta-feira, 14 de Setembro, Sala 1, 21h00
Abertura oficial do Queer Lisboa 11, com a apresentação das Secções Competitivas e do Júri Internacional.

Filme de Abertura (Sexta-feira, 14 de Setembro, 21h30, Sala 1, 21h30):
A Casa de Alice de Chico Teixeira
(Brasil, 2007, 90’)
v. o. portuguesa legendada em inglês


CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO
Sábado, 22 de Setembro, Sala 1, 21h00
Entrega dos Prémios da Competição para Melhor Longa-Metragem, Melhor Documentário e o Prémio do Público para Melhor Curta-Metragem.

Filme de Encerramento (Sábado, 22 de Setembro, Sala 1, 21h30):
The Picture of Dorian Gray de Duncan Roy
(E.U.A., 2006, 97’)
v. o. inglesa s/ legendas

SESSÃO ESPECIAL
Sexta-feira, 21 de Setembro, Sala 1, 22h00
The Blossoming of Maximo Oliveros de Aureaus Solito
(Filipinas, 2005, 105’)


Debates:
Personagens Homossexuais na Ficção Televisiva Portuguesa

Sábado, 15 de Setembro, Sala 2, 15h30

Se é verdade que, há já alguns anos, temos sinais de uma presença regular de figuras homossexuais na ficção televisiva a nível internacional, só recentemente o mesmo começou a acontecer em Portugal. Quer se fale de estratégias de produção e comercialização, da escrita ou dos actores que se tornam o rosto visível destas personagens, chegou talvez a altura de reflectir sobre esta ficção televisiva que ameaça tornar-se um espelho da diversidade sexual que sabemos existir no "mundo real".

Uma Cinematografia Gay Portuguesa dos Anos 70
Terça-feira, 18 de Setembro, Sala 2, 19h30

O conhecimento DA existência de uma cinematografia gay portuguesa dos anos setenta desvaneceu-se ao ponto de constituir uma quase completa surpresa para quem a redescobre. Mas que a houve, houve. O Queer Lisboa 11 apresenta quatro curtas-metragens dessa época, realizadas por Óscar Alves: Aventuras e Desventuras de Julieta Pipi ou o processo intrínseco global kafkiano de uma vedeta não analisada por Freud (1978), O Charme Indiscreto de Epifânea Sacadura (1975), Good-bye Chicago (1978) e Solidão Povoada (1976).


Flores Verdes, ou a importância de se chamar Wilde
Sábado, 22 de Setembro, Sala 2, 15h30

Esteta, dandy, mártir e ícone gay, Oscar Wilde defendeu a ideia segundo a qual a vida imita a arte, e não o contrário. Fêz uma apologia anti-naturalista DA arte de viver segundo critérios de estilo contra modelos impostos que se tornaria em modelo de referência do construcionismo queer. Obras suas como O retrato de Dorian Gray inspiraram um caudal de versões cinematográficas que exploram OS temas do duplo e do uncanny. A apresentação DA mais recente destas versões no Queer Lisboa 11 é ocasião para debater o seu legado.


Júri da Secção Competitiva para a Melhor Longa-Metragem:
Cucha Carvalheiro (Actriz, Lisboa) – Presidente do Júri
Ales Rumpel (Director e Programador do Festival Mezipatra, Praga)
Giuseppe Savoca (Programador do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Turim)
Inês Meneses (Radialista, Lisboa)

Júri da Secção Competitiva para o Melhor Documentário:
Ana Luísa Guimarães (Realizadora, Lisboa) – Presidente do Júri
Fernanda Câncio (Jornalista, Lisboa) Matteo Colombo (Programador do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Milão)